quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Ignorância...



É difícil definir ignorância, esta palavra que as vezes pode ser tão ofensiva e ao mesmo tempo demonstra a realidade como são não é mesmo. Repudio pessoas ignorantes, não as ignorantes por falta de conhecimento, mas, as ignorantes por se acharem melhores que as outras.

Na minha concepção, ninguém é melhor que ninguém, não consigo me conformar com pessoas que se acham superiores as outras seja por que motivo for. Essas pessoas são, infelizmente, as mais ignorantes de todas, pois elas ainda não perceberam que essa qualidade (ou defeito) que o diferencia de milhares, todos têm, todos têm algo especial e os cegos, os vulgarmente chamados de ignorantes, não perceberam, estão convictos que são melhores.

Uma pessoa pode ter o que for, mas se não tem humildade para passar seu conhecimento as pessoas que não o têm se torna um ignorante da pior qualidade, já ao contrário, sem uma pessoa se importar com o que vão pensar deixa de ser ignorante naquele exato momento.

Com a maior sinceridade, ignorância está na mente, no modo de cada um pensar e ver, no modo de se olhar, a ignorância pode estar presente, a palavra não dita, fingir que não escutou algo, recusar ajuda podendo ajudar, tentar fazer tudo sozinho. A realidade é que a Ignorância não nasce com o ser humano, criamos os ignorantes, acreditem. O desafio é aprender que por mais que seja difícil, domar essa ignorância, é sinônimo de amar ao próximo como a si mesmo .
Obrigado.
Alexandre Schlegel

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Seja fiel à consciência.



Quando se é fiel à consciência, as virtudes surgem, e por sua vez, vão eliminando as fraquezas e expandem a capacidade da própria consciência. Por sua vez, quando à um crescimento das virtudes, ajuda o bom funcionamento da consciência, aumentando a liberdade interior.

O juízo da consciência é como um pronunciamento antes da ação, mas este mesmo juízo se repete após a ação tomada, desta forma se pode avaliar a voz da consciência.

Quem prioriza a verdade, forma e reformula a consciência. Tendo o conhecimento dos  princípios éticos e as atitudes morais, de um pessoa ao pedirmos um conselho a esta pessoa; não se deve considerar humilhante que esta pessoa corrija, as ações, que na verdade são o reflexo do proprio pensamento.

É fato, que os outros seres humanos observam do lado fora, com mais objetividade do que o sujeito da própria ação. É preciso também avaliar as experiências com os próprios atos, examinar-se com frequência  e corrigir os próprios erros. Ser humilde o suficiente para reconhecer os próprios erros e reeducar-se, é o princípio da sabedoria, para se capacitar para ajudar os outros.
Obrigado.
Alexandre Schlegel

domingo, 27 de janeiro de 2013

Não vá contra a sua própria consciência.




Quando se atua contra a própria consciência, a fraqueza é grande e se perde a liberdade interior: os sentimentos se tornam mal educados, e se tornam caprichos, e se não bastasse  ao mesmo tempo se opta pelo hábito mais fácil, ou seja a preguiça. Este cair na incoerência leva a ter cada vez mais fraca a voz da consciência. Por isso é tão importante deter esse processo degenerativo, arrepender-se e voltar a começar todas as vezes que seja necessário. Só quem sabe arrepender-se, protege a sua consciência e, portanto, a sua liberdade interior. O comodism que traz a lei da vantagem, é impressionante, o efeito desta lei no caráter humano.

No homem há uma liberdade que se pode  vêr, quando vai de um lado para o outro quando se quer, se come o que quer e quanto quer. A liberdade interior, não existe impedimentos interiores para exercitar a  consciência e de atuar de acordo com ela, se tiver coragem, e querer pagar o preço.
Os obstáculos interiores são a ignorância, a fraqueza ou ser beneficiado pela lei da vantagem. O interessante é quem não sabe o que tem de fazer só tem liberdade para errar, mas não para acertar. E aquele que é fraco, deixa que a desordem dos seus sentimentos ou a coação externa lhe arrebatem a liberdade.

Para alcançar a liberdade interior, é preciso vencer a ignorância e as diferentes manifestações de fraqueza. Assim a consciência vai descobrindo a verdade e pondo em ordem os bens e os deveres. Daí a importância de ter verdadeiro amor à verdade.
Obrigado.
Alexandre Schlegel
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

O Jogo de uma Decisão.



 O que entra em jogo, na tomada de decisão, é a verdade ou o desprezo sobre a conduta a ser tomada. Sendo que a verdade que me refiro são os princípios e valores que o sujeito tem, já o desprezo a que me refiro são os caprichos, a preguiça, o medo da avaliação dos outros, que se tornam evidentes através da ação tomada pelo sujeito.

A consciência da ação é dar-se conta do que fazer, perante a decisão a ser tomada. Não se trata de como se deve agir, a decisão vem depois e consiste em seguir ou não o juízo da consciência. A consciência não é a decisão da vontade, mas perceber com inteligência. Julgar não o que é mais fácil, ou mais gostoso, prazeroso, mas o que se deve fazer. O dito popular ouça a voz da consciência, algo que se ouve, que nos é comunicado, é algo que não é inventado, mas faz parte da situação.

Quando se atua contra a consciência, ataca-se a parte mais íntima e delicada do homem: esse delicado sistema que nos torna livres. Deixa um rastro de mal-estar, a que chamamos “remorso”. Se nos acostumamos a agir contra a consciência, esta deteriora-se: perdemos a luz que nos permite ser livres, ficando à mercê das forças irracionais dos instintos ou da pressão exterior.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A Esperança!



 Creio que a esperança seja um bem comum de todos os seres humanos, mesmo aqueles que nada possuem, ha tem . É curioso observar minha mãe, que atingiu uma idade avançada digo mais que 90 anos, suas atitudes se tornaram simples, me dei conta que a sociedade julga que atitudes simples são vistas como indício de pouco valor.

Tem instantes, em que percebo que os mais velhos vivem como se Deus estivesse os vendo, e eles falam com Deus como se os demais viventes estivessem ouvindo. Um dialogo através do olhar, que não entendo mas vejo a longitude em que o olhar alcança. Quer conhecer alguém, veja como ele age, não compare com tempos passados ou projete tempos futuros, veja o presente.
Obrigado.
Alexandre Schlegel