terça-feira, 9 de abril de 2013

Como está o seu autoengano?




Começo esse artigo com uma frase de Black Elk: “é na escuridão de seus olhos que os homens se perdem”. Ela consegue definir um estado que todos nós vivenciamos muitas vezes em nossa vida. Falo do autoengano, da negação de fatos e também da simples falta de consciência da realidade. Esse estado exagerado de autoengano compromete demais a vida pessoal e profissional dos indivíduos. Essa questão intrigante permeia nosso cotidiano e acaba minando nossas capacidades e comprometendo nossos relacionamentos.

O fato é que, na maioria das vezes, não nos damos conta que a culpa é nossa e que somente nós podemos reverter situações desconfortantes. O autoengano costuma ficar evidente quando colocamos a culpa de nossos problemas nos outros ou temos um olhar crítico em relação aos comportamentos alheios, sempre achando que nós somos melhores!

Essa cegueira ou o autoengano provoca uma relação interessante: Funciona mais ou menos assim: tenho um problema e, por conta da minha “cegueira”, acabo enxergando causas irreais e partindo para solução inadequadas, e com isso agravo ainda mais minha situação inicial. O autoengano é um recurso de autodefesa (e necessário em alguns casos) que surge todas as vezes que nos sentimos ameaçados, decepcionados ou nos deparamos com algumas verdades inconvenientes. Seria uma maneira de retardar o amadurecimento. Enquanto a responsabilidade não recai sobre si, a criancice, infantilidade disfarçada com a falta se sorte, ou azar. Quando começamos a nos enxergar de verdade, quando mesmo que dolorido assumimos nossas dificuldades, o nosso “autoengano“ muda.

Conseguimos perceber a situação real e passamos a agir com coerência. Difícil? Um pouco, mas vale a pena tentar. Comece a ver você como protagonista de sua história e não como vítima dela. Não tente ser perfeito, mas procure fazer o melhor possível. Sua vida pode ficar melhor a partir dos detalhes!
Obrigado
Alexandre Schlegel

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Palavra



As palavras escritas ou ditas são como os cortes de uma navalha afiada desde o momento em que as promessas ditas ou escritas desonraram. As palavras tornaram-se impostoras. Me repugna servir-me das palavras para provar que tenho razão. O maior erro que podemos cometer, é ficar o tempo todo com medo de cometer algo. Tem pessoas que não querem se quer pensar, sobre o que se aprende, isto é tempo perdido.

O conhecimento é uma estrada com curvas perigosas que se segue, sempre em busca de novas ideais, procuramos, achamos, perdemos as vezes o pouco que se conhece. Mas a verdade é, que só, se pode conhecer algo novo, se temos um velho conhecimento. O conhecer é se tornar dependente, do que  se conhece. Se não mantermos o controle, vemos o conhecimento adquirido, como um fio de navalha bem afiada.

O conhecimento é uma estrada perigosa, que exige muita cautela, demasiada paciência, extrema vontade de entender, de superar e alcançar  o que na realidade nos é revelado devido a persistência, se chega a uma possível conhecimento, momentâneo assim é. . . . .
Obrigado.
Alexandre Schlegel
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br