domingo, 26 de maio de 2013

Impessoalidade, Displicência e Falhas de comunicação


Impessoalidade

A perda da pessoalidade é cada dia mais perceptível. Manda-se uma mensagem de felicitação, ao invés de um telefonema. Não se conta mais os fatos se manda um email, ou um SMS. Estas pontuações são apenas exemplos do dia a dia.Com isso as relações entre as pessoas são cada vez mais superficiais, e isso ocorre até mesmo dentro de casa. Cada um no seu canto, com seu computador, sua televisão, com seu telefone etc. As consequências são grandes, as relações humanas tem se desgastado. Os laços afetivos não são mais profundos, capazes de gerar confiança, e cumplicidade de fato. Em razão disso assistimos a famílias se desestruturando, pessoas em estado depressivo, sozinhas, suicidas, pais e filhos se matando mutuamente. Sei que não seja este o único motivo que acarreta todos esses problemas, mas acredito que um deles é a impessoalidade. A complexidade dos problemas está ligado diretamente ao direito. Ouço, leio, vejo que já se fala em direito cibernético, crimes cibernéticos, ocasionados devido aos avanços da comunicação. Cada vez mais, vemos divórcios, maus-tratos, crimes passionais cometidos pelas redes sociais. Com o avanço ininterrupto da tecnologia, as inovações e criações no Direito tendem a crescer cada vez mais, com novas leis, novas tipificações criminais, etc. Aonde iremos parar? Não seria hora de investirmos mais em nossos relacionamentos?

 Displicência

Outro problema causado pelos nossos relacionamentos digitais á a chamada displicência. No relacionamento digital, não é preciso responder a uma mensagem, ou um email imediatamente pois o remetente não sabe quando se teve acesso à mesma. Isso, por um lado, é bom, pois dá a liberdade de planejar quando, e como responder a um questionamento, permitindo uma resposta mais coerente, e bem mais elaborada. Por outro lado, é ruim, existe uma expectativa, e se ocorre à demora para responder, haverá frustração. E frustração é uma das piores sensações para a manutenção de um relacionamento saudável. Além disso, parece-me uma intensa falta de interesse.

Falhas de comunicação

O terceiro e último perigo oriundo dos relacionamentos digitais, são as falhas de comunicação. Nas conversas pessoais já existe esse problema, imagine nas impessoais. Textos não mostram expressões faciais. Não vale a pensa resolver pendências pela internet. Houve qualquer problema/falha de comunicação? Ligue ou converse pessoalmente. Não tente retificar nada pela internet, a tendência é só piorar a situação.

Enfim, apesar dos grandes avanços que a tecnologia foi capaz de nos trazer, precisamos tomar muito cuidado para não perdermos algo que é muito importante: os relacionamentos. As pessoas valem muito mais do que artifícios tecnológicos, por mais que a tecnologia tem seu valor sim, mas a pessoalidade é a única maneira de termos um relacionamento entre os seres humanos.

Obrigado.
Alexandre Schlegel
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Quando saber que uma etapa chegou ao final.



Quando saber que uma etapa chegou ao final. Se a permanência em uma determinada etapa, for mais que o tempo necessário, se perde uma outra etapa que tem que ser vivida em seu tempo certo. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. 


Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos. 

As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram a verdade. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com as injustiças, 
não há nada mais perigoso que querer fazer a justiça com as próprias mãos.

Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará, se você aprendeu a lição deste ultimo capítulo da sua vida. 

Caso contrario terá que repetir o mesmo capítulo, até aprender ou recusar a aprender. Lembre-se de que houve uma época em que nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade, o engodo ou  engano não dura para sempre pois a verdade liberta, pois verdade não é do direito legal mas sim da justiça imparcial.

Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe as sandálias, sacuda a poeira, não olhe para trás, siga em frente. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é.

Obrigado.
Alexandre Schlegel

sábado, 11 de maio de 2013

O poder da educação ambiental!



A educação tem seu poder de transformar os indivíduos de fato, essa é uma certeza que se pode ter, preparar as pessoas para a vida no convívio socioambiental, social, político, profissional e um dos objetivos do processo de educação, essa preparação começa desde os cinco ou seis anos de idade a partir da escola infantil, socializando as crianças desenvolvendo certas habilidades humanas como a fala, a interação socioambiental.

No ensino fundamental vem as primeiras palavras e conjunto de frases, o objetivo ao final e sair do ensino fundamental sabendo ler, escrever e tendo uma perspectiva do mundo, no ensino médio o aluno desenvolve suas ideias criticas esse  prepara-se para o mercado de trabalho ou para uma nova etapa da educação o estagio superior a aprendizagem de uma profissão. Percebemos que se pula uma etapa quanto a percepção do mundo, não basta transmitir informação necessitamos a vivencia do processo socioambiental.

Na teoria e muito fácil, mas percebemos que esse processo da educação ambiental, não ocorre simples assim, um individuo bem formado teria que ter contato como a terra, a fauna, a flora o planeta, não mais no modelo proprietário, mas sim como mordomo, desta terra, no Brasil a maioria da população não chega a saber a distinção entre mordomo e dono, mas isso vem mudando, com a conscientização da realidade em que vivemos socioambientalmente falando.

O ato de educar e uma tarefa importante para quaisquer pais ou individuo e nesse processo ocorrem interesses tanto pessoais como interesses governamentais trabalhar pela educação e um direito de todos para que ela seja cada vez melhor para todos nos, pois e um bem divino “conhecer a verdade e ela voz libertara”.

Obrigado.
Alexandre Schlegel

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Uma nova geração




Vi, senti o cheiro, dos tempos novos, que vivemos. Incrível, presenciei uma nova geração com um novo hábito que não consigo aceitar, mesmo querendo ser moderno ou contemporâneo. 
Se não começarmos a dar um pouco mais de presença física, atenção privada e exclusividade aos nossos filhos, eles serão educados apenas por profissionais. Suas formações terão as “assinaturas” de terceiros.

Seremos tão somente os financiadores de suas carreiras profissionais talvez bem sucedidos, mas também de suas sagas humanas repletas de lacunas, bloqueios e carências.
 Nenhuma das instituições que se elege como substitutas, sejam educacionais, religiosas ou políticas, poderá de fato suprir o espaço em branco deixado por pais, em seus filhos, quando terceirizamos integralmente a formação dos mesmos. Se ensina a ser proprietário e não a cuidar do que se tem, ou seja mordomo do que é e o que tem para cuidar, a sua própria vida, o meio em que habita e vive, e com as pessoas e animais que se relaciona. 

Obrigado.
Alexandre Schlegel
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br

domingo, 5 de maio de 2013

Pensando como mordomo e não dono da Terra.



 O interessante nisso tudo é que, a pesar de todos esses benefícios o mundo vive o alerta da destruição dos recursos naturais, a destruição de valores, as pessoas estão cada vez mais próximas no que diz respeito à quebra das distâncias promovida pela tecnologia, mas, cada vez mais distantes nas relações pessoais e com o meio ambiente.
Outro fato importante nesse século é que, as pessoas estão se tornando alienadas a esse modo de vida, perderam a capacidade de criticar, de questionar de pensar, pois informação não é conhecimento, por isso existe um empobrecimento cultural.

Quem é o grande filósofo da atualidade, o grande literário, o grande pensador? As pessoas têm preguiça de pensar, pois tudo já vem pronto, as músicas se tornaram refrãos repetitivos, acabou a poesia, acabaram as revoluções intelectuais.
Esse quadro aponta para um futuro camuflado, superficialmente um futuro de grande prosperidade, sem enfermidades nem limites, mas olhando a fundo vemos um futuro de destruição, de um povo alienado e facilmente manipulado, porque lhe falta CONHECIMENTO.

No livro de Oseias capitulo 4 versículo 6 revela que a destruição de um povo se deu pela falta de conhecimento da verdade, e nos alerta para a necessidade de buscar essa verdade. E a verdade não é a tecnologia, não é a ciência e nem a informação, mas . . . deixando de lado as religiosidades e as hipocrisias dogmáticas “O meu povo foi destruído porque faltou o conhecimento. . .
Obrigado.
Alexandre Schlegel
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br