Os
legados também se instituem quando, existindo herdeiros legitimários. Quantas
pessoas são cidadãos curitibanos? E quantas sabem exercer a sua cidadania
curitibana? Será mesmo que são cidadãos curitibanos?
O ser
humano, ao nascer é investido sem mesmo saber, de inúmeros direitos. Estes
direitos que muitos não sabem, significa assumir a herança moral dos
antepassados, que estão ou devem estar baseados na sua ética, que é a expressão dos seus princípios e valores, que são o legado deste ser recém nascido. A responsabilidade moral de preservar os
direitos civis, sociais e políticas. No mínimo, todo indivíduo tem direito a
uma vida digna: com direito à comida, a teto, ao trabalho, à educação de
qualidade segurança transporte e etc.
Estabelecido como direitos civis.
Para entendermos melhor. A cidadania
é uma lei da sociedade, que existe para todos os indivíduos dentro do campo da
política que os protegem de qualquer ameaça à sua dignidade. Pelo menos,
deveria ser assim. Quando se observa a realidade que vivemos, e ouvimos e vemos
os políticos exaltando os direitos, de cidadania e de liberdade, notamos a
diferença entre o fato concreto e o bla bla bla, o discurso. Os valores da cidadania vêm inicialmente da verdade, dos fatos, mesmo que não exista de fato
os direitos instituídos na Constituição Federal de (1988) e na Declaração
Universal dos Direitos dos Homens de (1948)
A Cidadania deve ser incorporada em nossa cultura cívica, o que
não é ainda. Um bom governo não depende dos votos da maioria, mas sim da
capacidade de pensar e do espírito crítico da maioria. O investimento na
educação, para diminuir a ignorância é o custo mais baixo para resolver a falta
da educação pense além do obvio. Educar, é mais barato do que todo o aparato
do poder judiciário e penal.
Temos que pensar, naqueles que lutaram por uma liberdade, pois uma
liberdade conquistada e difícil de ser mantida. Creio que esta é a missão humana. Ainda mais,
quando não existe uma moral e ética, predominante, nas esferas da família, da sociedade, nas esferas eclesiásticas, industriais, comerciais publicas e políticas para que façam prevalecer o respeito aos indivíduos que
compõem uma cidade os cidadãos.
Se a moral e a ética, fosse pautada nas virtudes e no bom
caráter, a base dos tempos da liberdade nos tempos dos antigos, durante a Idade Média,
foram pautadas na religião; e hoje, em que elas se pautam? Na Ética do
consumismo?
Não bastam para o exercício da cidadania intenções e esperanças.
Nosso cotidiano é rígido e cruel quanto ao exercício do que se entende por
liberdades “fazer o que querer, quando querer”. Direitos que não condizem com a
relação do poder de compra e venda do mercado ou á ideologia dominante. Concluo,
a prática da cidadania fragiliza-se nos limites da sociedade nos campos jurídicos
e políticos impostos sutilmente por grupos aficionados pelo domínio de subjugar
e dominar o seu próximo. Uma análise mais minuciosa levaria qualquer pensador a
constatar que, pelo menos na nossa cidade, no nosso estado, no nosso pais, o
direito a cidadania, é quase que
um processo mitológico ou um mito.