A
característica de uma pessoa se dá pela, somatória de costumes, tradições e
valores. Um jeito próprio de ser, ver, estar e sentir o mundo, uma forma
particular, singular que o sujeito tem de fazer, de se expressar, no meio
cultural ao qual está inserido.
A
cultura passa a ser um agente importantíssimo na constituição
e formação da identificação deste sujeito que é social, também, um padrão de
comportamento se consolida e articula a sua integração com o grupo.
Como
o grupo tem uma percepção do mundo, esta percepção influencia os integrantes
deste grupo, ou seja o que o grupo “aprova ou valoriza” tende a ser a forma
como o sujeito deste grupo seleciona sua percepção, utilizando o mesmo critério
o que este grupo rejeita ou tem menor valor, a possibilidade do sujeito ter a
mesma percepção é grande. Mas, quais são as formas que o sujeito tem de
considerar importante para si o que é rejeitado pelo grupo, e influenciar a
postura do grupo?
Elaborar,
uma forma de reavaliar os valores grupais, inserir de
forma sutil o que é importante para o sujeito, seja de foram lúdica,
simbólica ou distorcida, no intuito de evitar ser censurado coletivamente pelo
grupo. Continuar ser amado, mesmo que não concorde com o que os integrantes do
grupo concordam, vulgarmente descrito como manipulação, com intuito de obter um
ganho emocional.
O
sujeito que consegue enganar, ludibriar a censura do grupo, introduz não só no
grupo mas posteriormente na sociedade, uma significativa mudança de valores e
adquire e fortalece o seu poder de influenciar a estória ou a História, daí o
dizer-se que ‘os pensadores, ou poetas são profetas’. Explica-se, assim, o medo
que os governos autoritários e ditatoriais tem da elite cultural a perseguição
política acirrada que os representantes da cultura tem sofrido através dos
séculos – por exemplo, queima de livros e de sábios nas fogueiras da
Inquisição, acusados de bruxaria e de pacto com o demônio, o que não é muito
diferente dos tempos atuais.
As
mudanças significativas que ocorrem em um segmento, da sociedade só ocorrem
através da cultura, estas mudanças acontecem rapidamente, quando se entende que
não existe a divisão entre secular e religioso. Mas quem criou a divisão,
do que é secular e sagrado? Deus não foi. Não demora muito, o tempo de um
pensamento, que é livre fluir. . .pensando além do obvio.
Obrigado.
Alexandre
Schlegel
Minha
Fan Page - www.facebook.com/alexandreschlegel.visaonova
Meu
e:mail – alexandre@visaonova.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário