As "palavras certas" no convívio com os outros são
cada vez mais puras e eloquentes mentiras.
Pois apresentar a verdade em doses reduzidas facilita a vida. Houve, épocas em
que essa "forma elaborada" de comunicação nos chamamos de
"mentiras brancas", ou “crime do colarinho branco. Aqueles que sempre
dizem a verdade, mesmo quando comentem erros, e os admite, sofrendo as
consequências, são considerados irremediavelmente ingênuos. Além disso, eles
facilmente ganham inimigos.
Talento para enganar é sinal de inteligência, hoje em dia – um
fator de sucesso, tão útil como perspicácia, intuição ou criatividade. É vergonhoso como hoje em dia se lida levianamente com o
conceito "enganar" ou com a própria mentira. Há pesquisas e estudos
sobre a mentira, tenta-se explicá-la, procura-se a sua origem, mas em geral ela
é considerada inofensiva, sim, até mesmo uma necessidade da vida e, em última
análise, como algo bom.
Um
dos pontos que mais me chama a atenção no comportamento humano é a falta de
coragem de se falar as verdades. Sinceramente não compreendo por que se tem a
capacidade de falar e pensar de uma forma, porém, ao agir faz tudo diferente. Levando
ao campo das relações interpessoais então, é um desastre total. Paulo já
retratou isso, há muito tempo atrás, quem será que ouviu, leu e pratica?
Obrigado.
Alexandre
Schlegel
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