Uma minoria reconhece
a solidão. A maioria a teme. É interessante os sentimentos e a percepção de
estar sozinho, defrontar-se com as paredes e os pensamentos a divagarem.
Esse é um processo de
pensar, e também a possibilidade de desapontar-se ou não com o resultado,
talvez esse seja o motivo da maioria temer este encontro.
Existe um benefício
em não estar com muitas pessoas, por mais que a minoria não enxerguem isso. O
espaço o tempo e movimento do pensamento são três vetores que unidos geram uma
opinião, daí as ideias e pensamentos críticos. Instigando o processo de
raciocínio e a evolução do intelecto.
Interessante que na
solidão é onde se pode avaliar a própria consciência, porque a consciência é o
que se é. Mas o assombroso é que a sua reputação, é o que os outros pensam
de você. E o que os outros pensam, é problema deles, espero que esta realidade
exista para você que lê.
Portanto a melhor
análise de si mesmo é que somos o que pensamos. Portanto o autoengano, nunca é
causado pelo outro. Com isso ninguém faz nada a uma pessoa se não for do
consentimento da própria pessoa. As fatalidades não estão incluídas neste
raciocínio. Através do pensamento se faz o mundo em que se habita.
Conheci uma pessoa que
tinha medo do que é novo e por isso tinha medo de viver o que não entendia,
sempre queria as garantias de pelo menos estar pensando e entendendo tudo o que
ocorria, temia se entregar à própria desorientação, vivia a vida que os
seus conhecidos lhe contavam. Quantos temem a solidão, e quantos temem seus
pensamentos, mas vivem o que não pensam, e sabem disso.
Obrigado.
Alexandre Schlegel
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