O
problema é um incômodo, uma contrariedade, um mal-estar, uma oposição ao nosso
pensar. O problema é algo sem nexo, novo, sem possibilidade de comparação,
impossibilitando uma reflexão. Uma das dificuldades em se entender uma
filosofia é que não é um cálculo matemático. Antes de compreender, Sócrates,
Platão, Aristóteles, Sêneca, Gamaliel, Paulo de Tarso, Constantino, Santo
Agostinho Kant, Hegel, Lutero, e muitos outros, deveríamos descobrir o que
eles estavam procurando, ou seja, que tipo de resposta eles queriam dar às suas
perguntas.
Nesse
sentido, o conteúdo filosófico é muito mais importante do que a descrição
histórica, e mais que ler ou contar uma história, seja antiga, seja bíblica,
seja da idade média ou mesmo contemporânea. Como se pode perceber, compreender
ou mesmo detectar um problema?
Estamos
a margem de um rio. Existe algum problema? Não, mesmo porque queríamos estar na
margem do rio. Quando é que estar na margem do rio, se torna um problema?
Quando o quisermos atravessá-lo. Aí, teremos que pensar, raciocinar e ver qual
a melhor maneira de fazer esta travessia. (Pauli, 1964)
Fonte -
PAULI, E. Que é Pensar (Teoria Fundamental do Conhecimento).
Florianópolis: Biblioteca Superior de Cultura, 1964.
Obrigado.
Alexandre
Schlegel
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