A verdade leva a cura?
Quanto mais o sujeito, encara a verdade acerca de si mesmo, e as
razões que o levam a manifestar determinados comportamentos e atitudes, a
probabilidade deste sujeito vencer as suas dificuldades é maior.
A questão não
é o que o outro faz, mas sim o que o sujeito permite que façam com ele. O
estado de vitimismo, no qual o sujeito se agarra, é a tentativa desesperada de eximir-se
da responsabilidade que tem consigo mesmo.
Os problemas nos relacionamentos começam quando as expectativas são
diferentes dos objetivos que cada um tem.
Quando o sujeito percebe esta realidade, é inevitável que ele tente
conduzir o outro para o objetivo desejado. Constatar a verdade que a escolha
feita, na qual se depositou as esperanças de uma felicidade e que este desejo não
será satisfeito, é difícil, mas não há outra forma de resolver este problema
senão enfrenta-lo.
Enquanto o sujeito continuar insistindo em se auto-enganar
articulando, manipulando a realidade para que esta se amolde, se adapte a
expectativa em atingir o seu objetivo, esta relação passa a ser a fonte da
decepção e da angústia.
Este é um dos sinais de que a relação não está como se
deveria ou se desejava. O temor de enfrentar a verdade, somente adia o surgimento
dos problemas.
Do que adianta constatar se o outro age de forma coerente ou
apresenta um desvio de caráter, ou mesmo as suas atitudes são motivados por uma
limitação. O importante para o sujeito é, perceber até que ponto as suas
atitudes prejudicam ou o fazem infeliz, e decidir se quer pular fora ou
permanecer nesta relação por covardia. Amanhã, Sessão Terapêutica
II O medo de perder o outro.
Obrigado.
Alexandre
Schlegel
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