Em um dado momento na vida, se para
tudo o que se está fazendo e se pensa, sobre os caminhos que se percorreu
durante os anos, que se passaram. Na tela da lembrança se vê, os caminhos,
florestas, riachos, planícies, morros, cidades, aldeias, casas, lugares e
pessoas.
Situações e emoções, já se passaram.
Aprendeu-se, sofreu-se, alegrou-se enfim viveu-se, já não há surpresas. Nestes
cenários se viveu, se construiu casas, abriu-se estradas, se plantou e colheu,
comeu, bebeu, se gerou filhos, o cotidiano nosso de cada dia.
Tudo o que aprendemos está aí. Instruções, mapas, rotas, de viajem pela nossa própria vida, é a nossa própria herança. Com tudo isso podemos andar por estes cenários já vividos, sem medo e sem susto algum, é como pisar em terra firme. Mas será que é só isso que somos capazes de fazer! Se for só isso é bom encerrar por aqui. O podre ser, só ensina o que ilusoriamente pensa que conhece.
E quando chega a hora de ensinar o que não sabe, o
desconhecido., na direção oposta, ao próprio conhecimento. É como entrar no
imenso mar escuro, onde a luz do sol ainda não chegou.
É uma nova estrada, ou uma
nova picada. Nesta nova aventura os conhecimentos que se tem, não bastam. Todos
os diplomas são inúteis. Só se pode caminhar pelo desconhecido dispondo de uma
coisa
apenas: como as incertezas, os sonhos.
Os sonhos são instrumentos, mapas, rotas que apontam
para novos mundos. Novos conhecimentos, devem ser adquiridos. Os pensamentos
terão de ser outros, diferentes daqueles que estavam consolidados.
O que fazer
quando se quer caminhar pelo desconhecido? São bem diferentes os caminhos das
certezas pelo caminho da verdade a ser revelada.
A hipocrisia de ensinar o óbvio é crer em certezas.
Caminhar em busca da verdade é destituir-se do conhecimento sólido das
certezas. Com as certezas, se desaprende o fascínio do ousar. Com as ideias se descobre
que pensar é alegria. Quando pensar der tristeza e porque se pensa sobre as
certezas que se tem na vida.
Não ter medo significa se expor. Foi assim que se
construiu a ciência: não pela prudência dos que caminham sobre as certezas, mas
pela ousadia dos que sonham. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo
desconhecido. Mas sonhar é algo que não se ensina, brota das profundezas
do
homem, como a água brota das profundezas da terra. Muitos vão a torneira buscar
água, outros não. . .
Obrigado.
Alexandre Schlegel
Minha Fan Page - www.facebook.com/alexandreschlegel.visaonova
Meu e:mail – alexandre@visaonova.com.br