quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A Utopia Brasileira



A utopia brasileira assume versões diferentes, variando de acordo com seus intérpretes. Do lado do poder, a promessa socialista, compartilhada por muitos elitistas, ditos intelectuais a 10 anos atrás e que perdura em determinadas regiões do nosso pais é uma das formas. Até os militares, na versão do Brasil Potência, preconizavam a melhoria dos indicadores sociais. Do lado do povo, os grandes movimentos tradicionalistas, como Canudos, exprimiam a ideia da igualdade social a partir da premissa cristã de partilha. O Movimento dos Sem Terra (MST), à sua maneira, atualiza Canudos, na síntese fé cristã-igualdade social.
A melhor definição da utopia brasileira está no discurso que remete à igualdade social, com a previsão de que no Brasil seria construída uma civilização nova, sem barreiras de raça, classe ou religião.
O resultado da minha angústia frente à visão de um país que, após uma intensa globalização, parece despedaçado e incapaz de se enxergar como uma comunidade solidária, acima das classes, raças e religiões. Mas, apesar desse retrato despedaçado, continuo a acreditar na utopia de um pais melhor. O desapego de grande parte da população, pelas questões políticas, acarreta em uma herança, maldita. A ignorância política serve de interesse para determinados grupos, movidos por razões escusas e financeiras, que destilam toda uma série de infâmias contra a democracia.

O perigo da ignorância política mora nesse vergonhoso processo de calúnias que continua existindo, que resulta diretamente nos abusos de nossas instituições democráticas e na ameaça de perdas de direitos dos próprios cidadãos. A maldade é irmã da ignorância .

Obrigado.
Alexandre Schlegel
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