sábado, 29 de setembro de 2012

Uma reflexão sobre a vida!




Em um dado momento na vida, se para tudo o que se está fazendo e se pensa, sobre os caminhos que se percorreu durante os anos, que se passaram. Na tela da lembrança se vê, os caminhos, florestas, riachos, planícies, morros, cidades, aldeias, casas, lugares e pessoas.

Situações e emoções, já se passaram. Aprendeu-se, sofreu-se, alegrou-se enfim viveu-se, já não há surpresas. Nestes cenários se viveu, se construiu casas, abriu-se estradas, se plantou e colheu, comeu, bebeu, se gerou filhos, o cotidiano nosso de cada dia.

Tudo o que aprendemos está aí. Instruções, mapas, rotas, de viajem pela nossa própria vida, é a nossa própria herança. Com tudo isso podemos andar por estes cenários já vividos, sem medo e sem susto algum, é como pisar em terra firme. Mas será que é só isso que somos capazes de fazer! Se for só isso é bom encerrar por aqui. O podre ser, só ensina o que ilusoriamente pensa que conhece.
 E quando chega a hora de ensinar o que não sabe, o desconhecido., na direção oposta, ao próprio conhecimento. É como entrar no imenso mar escuro, onde a luz do sol ainda não chegou.
 É uma nova estrada, ou uma nova picada. Nesta nova aventura os conhecimentos que se tem, não bastam. Todos os diplomas são inúteis. Só se pode caminhar pelo desconhecido dispondo de uma coisa
 apenas: como as incertezas, os sonhos.
 Os sonhos são instrumentos, mapas, rotas que apontam para novos mundos. Novos conhecimentos, devem ser adquiridos. Os pensamentos terão de ser outros, diferentes daqueles que estavam consolidados.
 O que fazer quando se quer caminhar pelo desconhecido? São bem diferentes os caminhos das certezas pelo caminho da verdade a ser revelada.
 A hipocrisia de ensinar o óbvio é crer em certezas. Caminhar em busca da verdade é destituir-se do conhecimento sólido das certezas. Com as certezas, se desaprende o fascínio do ousar. Com as ideias se descobre que pensar é alegria. Quando pensar der tristeza e porque se pensa sobre as certezas que se tem na vida.
Não ter medo significa se expor. Foi assim que se construiu a ciência: não pela prudência dos que caminham sobre as certezas, mas pela ousadia dos que sonham. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo desconhecido. Mas sonhar é algo que não se ensina, brota das profundezas
 do homem, como a água brota das profundezas da terra. Muitos vão a torneira buscar água, outros não. . .
Obrigado.
Alexandre Schlegel
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