segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Um cego, que via. . . .



 Eu vivi como quem vive com os olhos envoltos em uma colcha de retalhos enrolada na cabeça. 
A visão que tinha era que tudo é colorido, mas na verdade, apenas eu via assim. 
Eu achei que o azul e o vermelho carmesim de um dos retalhos eram tudo o que de mais belo podia existir.
 Eu achava que o peso da colcha era todo o peso que a vida podia fazer surgir. 
Mas você veio e puxou de mim os meus retalhos.
E um incrível mundo novo eu não apenas vi, mas senti. 
Senti a cor do verdadeiro amor, tão claramente como eu nunca poderia de outro modo sentir. 
Você levou consigo minha colcha de retalhos quando me tirou do lamaçal da ignorância alheia, que estava em mim impregnada. 
E agora vejo a mesma petulância autoritária, falar besteiras, como me falava a tempos atrás,  e outros seres vivendo e vendo o mundo colorido mas na verdade não é colorido não.

Como é fácil fingir sentimentos. Chego até a acreditar que os seres humanos é que permitem serem enganados. Dói dizer não quando se quer dizer sim, mas dói muito mais escutar um sim, quando a palavra de ordem deveria ser não. O pior da mentir é que cria falsa verdade. Esta frase de Bob Marley “A verdade dói, a mentira mata, mas a dúvida tortura.Não há ninguém mais fácil de enganar do que um homem honesto; muito crê quem nunca mente, e confia muito quem nunca engana. Para encerrar. Todos têm direito de se enganar nas suas opiniões. Mas ninguém tem o direito de se enganar nos fatos.
Obrigado.
Alexandre Schlegel
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