quarta-feira, 31 de outubro de 2012

A legitimidade do legado .




Os legados também se instituem quando, existindo herdeiros legitimários. Quantas pessoas são cidadãos curitibanos? E quantas sabem exercer a sua cidadania curitibana? Será mesmo que são cidadãos curitibanos?

O ser humano, ao nascer é investido sem mesmo saber, de inúmeros direitos. Estes direitos que muitos não sabem, significa assumir a herança moral dos antepassados, que estão ou devem estar baseados na sua ética, que é a expressão dos seus princípios e valores, que são o legado deste ser recém nascido. A responsabilidade moral de preservar os direitos civis, sociais e políticas. No mínimo, todo indivíduo tem direito a uma vida digna: com direito à comida, a teto, ao trabalho, à educação de qualidade  segurança transporte e etc. Estabelecido como direitos civis.

Para entendermos melhor. A cidadania é uma lei da sociedade, que existe para todos os indivíduos dentro do campo da política que os protegem de qualquer ameaça à sua dignidade. Pelo menos, deveria ser assim. Quando se observa a realidade que vivemos, e ouvimos e vemos os políticos exaltando os direitos, de cidadania e de liberdade, notamos a diferença entre o fato concreto e o bla bla bla, o discurso. Os valores da cidadania vêm inicialmente da verdade, dos fatos, mesmo que não exista de fato os direitos instituídos na Constituição Federal de (1988) e na Declaração Universal dos Direitos dos Homens de (1948)

A Cidadania deve ser incorporada em nossa cultura cívica, o que não é ainda. Um bom governo não depende dos votos da maioria, mas sim da capacidade de pensar e do espírito crítico da maioria. O investimento na educação, para diminuir a ignorância é o custo mais baixo para resolver a falta da educação pense além do obvio. Educar, é mais barato do que todo o aparato do poder judiciário e penal.

Temos que pensar, naqueles que lutaram por uma liberdade, pois uma liberdade conquistada e difícil de ser mantida. Creio que esta é a missão humana. Ainda mais, quando não existe uma moral e ética, predominante, nas esferas da família, da sociedade, nas esferas eclesiásticas, industriais, comerciais publicas e políticas para que façam prevalecer o respeito aos indivíduos que compõem uma cidade os cidadãos.

Se a moral e a ética, fosse pautada nas virtudes e no bom caráter, a base dos tempos da liberdade nos tempos dos antigos, durante a Idade Média, foram pautadas na religião; e hoje, em que elas se pautam? Na Ética do consumismo?

Não bastam para o exercício da cidadania intenções e esperanças. Nosso cotidiano é rígido e cruel quanto ao exercício do que se entende por liberdades “fazer o que querer, quando querer”. Direitos que não condizem com a relação do poder de compra e venda do mercado ou á ideologia dominante. Concluo, a prática da cidadania fragiliza-se nos limites da sociedade nos campos jurídicos e políticos impostos sutilmente por grupos aficionados pelo domínio de subjugar e dominar o seu próximo. Uma análise mais minuciosa levaria qualquer pensador a constatar que, pelo menos na nossa cidade, no nosso estado, no nosso pais, o direito a cidadania, é  quase que um processo mitológico ou um mito.



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