sábado, 4 de agosto de 2012

A vaidade alheia.


A vaidade alheia.

Quem nunca se viu como vítima da vaidade alheia? E quem nunca caiu nessa “arapuca” que é se envaidecer? Pois é. Estamos as vésperas do pleito eleitoral de 2012. O jogo das vaidades, começa, os protagonistas se posicionam no tabuleiro das possibilidades de obter o poder, através do candidato eleito.
Tudo depende da relação que se estabelece com o poder. Já diria William Shakespeare: “Aquele que gosta de ser adulado é digno do adulador”. Se a necessidade de poder ainda brilha aos olhos, dificilmente será possível controlar a vaidade, e consequentemente não sofrer com as quedas que se seguem à conquista fugaz do poder.

Isso não é rogar praga, não é inveja, não é despeito. Trata-se de pura constatação (e quem já viveu alguns bons anos certamente presenciou esse ciclo de ganhos e perdas que a vaidade alimenta na busca pelo poder). O pobre quer ser rico. O rico quer ser famoso. O famoso quer ser eternizado.

Uma coisa é sentirmos a rejeição de alguém (e, claro, ficarmos chateados com isso) outra coisa é perdermos a sensatez ao percebermos quando alguém está se rendendo à própria vaidade custe o que custar (às vezes às nossas custas).
Observem que aqueles que fazem o que querem e criam os próprios métodos de conduta para obter o poder, pode ser um erro. O poder não dura para sempre. A vaidade não sustenta uma jornada inteira. E é por essas e outras que não devemos duvidar de nosso bom senso, nem julgar aos outros com acusações, já que a conduta de quem abraça a vaidade acaba por conduzir qualquer pessoa ou grupo à constatação do próprio despreparo. Saber manter o equilíbrio e controlar a vaidade pode ser o caminho certo para usufruir qualquer estágio de uma verdadeira caminhada pela vida. Pensando além do óbvio.
Obrigado
Alexandre Schlegel
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